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JUSTIÇA

Sara Mariano: TJBA rebate defesa e diz que acusações são falsas

A defesa dos reús, acusados de feminicídio da cantora, abandonaram o júri sob justificativa de falta de segurança

Carla Melo

Por Carla Melo

27/11/2025 - 10:25 h
Tribunal de Justiça da Bahia
Tribunal de Justiça da Bahia -

Após o júri do caso Sara Mariano, marcado para o dia 25 de novembro, ser cancelado, sob a justificativa da defesa dos réus de falta de segurança e estrutura adequada, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) afirmou, em decisão judicial, que as declarações são falsas.

De acordo com o juiz Bernardo Mário Dantas Lubambo, havia policiais militares em número suficiente para a segurança para a realização do júri. Segundo o documento, tinha cerca de 17 agentes da segurança pública, além de 5 viaturas. O julgamento foi remarcado para o dia 24 de fevereiro de 2026, às 08h30

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“Ninguém pressionava os advogados, nem pressionou em qualquer momento. Se alguém as tivesse intimidado, as defesas decerto teriam registrado a ocorrência com seus aparelhos celulares”, disse ele em documento.

Defesa abandonou júri

O julgamento de Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves, acusados pelo feminicídio da cantora gospel Sara Mariano, estava marcado para acontecer na manhã de segunda-feira, 25, no Fórum de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi cancelado após a defesa abandonar o julgamento sob a alegação de falta de estrutura e segurança.

O advogado de defesa de Ederlan Santos Mariano, Otto Lopes, afirmou que a decisão de deixar o plenário decorreu após a defesa identificar uma possibilidade de imparcialidade no julgamento.

Em nota enviada à imprensa, o TJBA afirmou que o julgamento estava regularmente designado, com estrutura previamente organizada e dentro das condições legais para a realização.

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“O abandono do plenário ocorreu por decisão exclusiva da defesa técnica dos réus, não havendo pedido formal anterior, alegando inadequação do local para a realização do julgamento”, disse o documento. E ainda afirmou que questionamentos quanto à infraestrutura do local deveriam ter sido formalizados junto ao Juízo competente de “maneira prévia e fundamentada”.

Além disso, a nota ainda reitera que em “momento algum houve decisão do juízo no sentido que a sessão plenária do júri seria realizada na câmara municipal de Dias D’Ávila”, continuou.

“O Poder Judiciário permanece comprometido com a realização de um julgamento justo, parcial e transparente, adotando todas as providências necessárias para que o processo tenha regular prosseguimento, respeitando-se a legalidade e os direitos das partes, sobretudo em respeito à memória da vítima e ao direito da sociedade à Justiça”, finaliza o TJBA.

O crime

O assassinato da cantora gospel Sara Mariano aconteceu em 24 de outubro de 2023, na entrada do Povoado Leandrinho, no município, sob o mandato do viúvo da cantora, Ederlan Santos Mariano. Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves são acusados da execução do feminicídio.

Eles estão presos preventivamente e responderão por crimes de feminicídio executado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa da vítima, de ocultação de cadáver e associação criminosa.

Em abril, Gideão Duarte de Lima, um dos envolvidos na morte de Sara, foi condenado a 20 anos, 4 meses e 20 dias de prisão em regime fechado. Ele atuou no crime como motorista de aplicativo que conduziu a pastora até o local onde ela foi morta.

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Tags:

Bahia Caso Sara Mariano justiça sara freitas TJBA

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