MAIS UMA BAIXA
Juíza alega "foro íntimo" e abandona caso Binho Galinha
Deputado baiano é apontado como um dos supostos chefe de organização criminosa em Feira de Santana
Por Da Redação
O caso do deputado estadual Binho Galinha (PRD) deve continuar travado em âmbito judicial. Isso porque, a juíza sorteada para julgar o processo do parlamentar alegou que poderia prejudicar a ação por “foro íntimo”. A magistrada à frente do assunto era Ivonete de Sousa Araújo.
Com mais uma baixa, o caso Binho Galinha acumula a saída de três magistrados. O segundo a abandonar a ação com a mesma justificativa de Ivonete foi o juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Feira de Santana.
Já a primeira responsável sobre o processo, a juíza Elke Figueiredo Schuster Gordilho, foi transferida de comarca da Princesa do Sertão para Salvador, pelo critério de merecimento, conforme consta no Diário Eletrônico da Justiça (DJE).
O deputado estadual é o principal alvo da Operação El Patron, deflagrada pela Polícia Federal, em dezembro do ano passado. O parlamentar é considerado como suposto chefe da milícia de Feira de Santana, além de ser investigado por suposta lavagem de dinheiro e agiotagem. A ação que investiga o parlamentar já resultou na prisão da esposa do legislador e de seu assessor parlamentar.
Alba
Quatro meses após o estouro do caso, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) instalou a Comissão de Ética e Decoro Parlamentarpara analisar a situação do parlamentar dentro do Legislativo.
O colegiado, presidido pelo deputado Vitor Bonfim (PV), no entanto, ainda não realizou a primeira reunião para discutir o tema e aplicar eventuais sanções a Galinha.
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