FIM?
Passarelas de Salvador podem ter barreiras contra ‘roubadinhas’
Vereador apresenta projeto para coibir a prática na cidade
Por Redação

As passarelas de pedestres de Salvador poderão ter dispositivos bloqueadores para impedir o acesso de motocicletas. Isso é o que sugere o vereador Marcelo Guimarães Neto (União Brasil) ao prefeito Bruno Reis, do mesmo partido.
As chamadas ‘roubadinhas’ são consideradas uma infração de trânsito gravíssima, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e se o condutor do veículo for flagrado praticando o delito levará pontos na carteira e terá o automóvel apreendido.
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Na tentativa de evitar essas ações, o edil protocolou a proposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS) recomenda mais rigor na aplicação das leis de trânsito da cidade e a instalação de uma espécie de “curral” para coibir a passagem dos motociclistas.
“Essa estrutura permite a passagem de pedestres, inclusive pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, ao mesmo tempo em que impede fisicamente a entrada de motocicletas e outros veículos motorizados”, diz um trecho do documento.
O projeto chegou à casa legislativa na última terça-feira, 29, e ainda carece da análise das comissões temáticas, como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O que diz o CTB sobre as ‘roubadinhas’
A "roubadinha" é a prática de transitar com veículos, especialmente motocicletas, em calçadas, passarelas, ciclovias e acostamentos para "ganhar tempo" e contornar o trânsito.
Apesar de não utilizar o termo ‘roubadinha’, o CTB considera o ato como perigoso e irregular. Deste modo, a ação é considerada grave e cabe punição.
"Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias e acostamentos", diz o Código, que apresenta as seguintes infrações:
- Infração – gravíssima;
- Penalidade – multa (três vezes o valor base);
- Medida administrativa – remoção do veículo.
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