CLIMÃO?
Presidente da Câmara de Salvador nega crise na relação com vereadores
Carlos Muniz (PSDB) também negou qualquer insatisfação dos edis com prefeito Bruno Reis
Por Gabriela Araújo

Não é de hoje que os vereadores de Salvador vêm se queixando da falta de atendimento do prefeito Bruno Reis (União Brasil), as críticas, por sua vez, se estenderam ao presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB). Nesta segunda-feira, 12, o tucano negou qualquer crise na relação com os seus pares tanto no Legislativo como no Executivo.
“Eu levo todos os dias os pleitos dos vereadores ao prefeito Bruno Reis. Na realidade, o que há é conversa nos bastidores. Eu não vejo insatisfação nenhuma dos vereadores com Bruno Reis e nem comigo”, disse Muniz ao portal A TARDE.
Nos corredores da casa legislativa, ventilava-se algumas queixas sobre a gestão do tucano, por não levar os pleitos dos edis ao chefe do Executivo, e, portanto, tratava das suas próprias demandas.
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Contrário a informação, Muniz se intitulou como “presidente democrático” e analisou o comportamento dos edis durante votação dos projetos do Executivo. Na próxima quarta-feira, 14, os legisladores vão apreciar os vetos de Bruno Reis ao projetos de Educação.
“Nós vemos isso na votação, se os vereadores estivessem insatisfeitos, eles votariam contra o projeto do Executivo e nós não vemos isso aqui. Vemos todos os vereadores aqui defender o prefeito e votar em tudo aquilo que o prefeito manda. Qual insatisfação há nisso?”, questionou o tucano.
Em seguida, ele acrescentou: “Vai ter os vetos e você vai ver que todos os vereadores estarão com ele. Quando você ver insatisfação, você verá os vereadores votando contra os projetos”, explicou.
Votação
Os vereadores de Salvador devem votar os três vetos parciais referentes à Educação da cidade, encaminhados pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), na próxima quarta-feira, 14.
Segundo o Regimento Interno da casa, os vereadores têm um prazo de 30 dias, a contar da data do recebimento das propostas, para analisarem os vetos encaminhados pelo chefe do Executivo em plenário. Já as comissões temáticas da casa devem examinar os documentos no prazo de 15 dias.
As interdições apresentadas pelo gestor municipal podem ser acatadas ou derrubadas pelos vereadores, durante votação em plenário. Para que o pedido do prefeito seja anulado é necessário que haja maioria dos votos contrários.
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