VAI FICAR DE FORA?
Psol acusa Muniz de exlcuir partido das negociações sobre comissões
Vereador Professor Hamilton Assis diz que presidente quer "silenciar" sigla
Por Redação
Na reta final das negociações para composição das comissões temáticas, o vereador Professor Hamilton Assis (Psol) acusou o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), de excluir o seu partido das negociações.
“Estamos sendo discriminados pelo presidente da Câmara! Carlos Muniz, se recusa a dialogar com a bancada do PSOL sobre a composição das Comissões Permanentes. Querem nos excluir da mesa de decisões”, escreveu o psolista nas redes sociais.
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O vereador ainda insinuou que o chefe do Legislativo se reuniu com os demais partidos e ignorou as conversas com a legenda. “Estamos totalmente excluídos de qualquer encontro preliminar!”.
“As negociações políticas, que não levem em consideração experiência, legitimidade no campo, trazem um grande prejuízo para toda a população. Não é para isso que acompanhamos a situação de secretarias como a de Educação”, criticou.
A pasta, por sua vez, é alvo de um imbróglio travado entre o prefeito Bruno Reis (União Brasil) e o PSDB, partido do presidente, que pleitear o comando do órgão, com a indicação do atual secretário de Gestão (Semge), Rodrigo Alves.
O parlamentar também afirma que é “direito do Psol [assumir] uma presidência e uma vice-presidência de comissão” e volta a dizer que a estratégia do tucano representa o “silenciamento” dos vereadores do partido.
“Seguimos na luta para garantir espaço para quem defende a educação pública, o meio ambiente e os direitos do povo”, concluiu.
Na Câmara, o partido tem dois vereadores, além de Hamilton, tem também a vereadora Eliete Paraguassu, primeira quilombola a ocupar a CMS.
Os debates sobre a composição nos colegiados serão encerrados na próxima quarta-feira, 4, como afirmou Muniz à imprensa, após a abertura dos trabalhos legislativos na última segunda, 3.
"Vamos fazer uma reunião com todos os líderes partidários. Nós já temos mais ou menos um mapa de como é que vão ser as comissões. Espero com os líderes decidir quem será o presidente, o vice e todos os membros das comissões”, disse à imprensa.
Procurado pelo Portal A TARDE, o presidente Carlos Muniz (PSDB) diz ter recebido com "surpresa" o posicionamento do vereador e explicou o funcionamento para indicação de nomes ao colegiado.
"Há a previsão de uma equação no regimento, onde multiplica-se o número de vereadores eleitos de cada partido pelo número de membros de cada comissão e divide-se o resultado pelo número total de vereadores que são 43, chegando-se, desta forma, a quantidade de membros titulares e suplentes que cada agremiação tem direito a ocupar", diz um trecho da nota.
E acrescentou: "No caso do PSOL são dois vereadores, eles têm cinco lugares em todas as comissões, mas não há expectativa de direito quanto as presidências e vices, pois estes são eleitos diretamente pelos sete membros de cada colegiado. Portanto, não há nenhum dispositivo legal que obrigue ou force uma eleição direcionada a partido A ou B".
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