POLÍTICA
Baiana que pichou estátua no 8 de janeiro vai para prisão domiciliar
Decisão é do ministro Alexandre de Moraes, do STF
Por Redação

A cabeleireira baiana Débora Rodrigues dos Santos, presa por ter pichado a estátua da Justiça, em Brasília, durante os ataques do dia 8 de janeiro de 2023, foi liberada para cumprir prisão domiciliar. A decisão desta sexta-feira, 28, é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Moraes afirmou que Débora, que está presa em caráter preventivo, já cumpriu cerca de 25% do que seria uma pena, em uma eventual condenação. O ministro da corte seguiu a orientação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou pela mudança do regime até que o Supremo termine a análise da denúncia.
Pesou na posição da PGR o fato de Débora ter dois filhos menores de 12 anos, o que gerou comoção entre políticos bolsonaristas. A mulher terá que tornozeleira eletrônica, além ficar proibida de usar redes sociais, se comunicar com outros envolidos no episódio e receber visitas dos seus advogados. Ela também não poderá dar entrevistas sem autorização judicial.
Debora, que é natural de Irecê, chegou a gravar um vídeo em que pedia desculpas a Moraes pela participação no ato. "Eu queria dizer que não foi premeditado. Sou cidadã de bem. Quando eu me deparei lá em Brasília, no movimento, eu não fazia a ideia do bem financeiro e do bem simbólico daquela estátua. Quando eu estava lá já tinha uma pessoa fazendo a pichação. Faltou talvez um pouco de malícia da minha parte. Porque ele começou a escrita e falou assim: 'Eu tenho a letra muito feia, moça, você pode me ajudar a escrever?' E aí eu continuei fazendo a escrita da frase dita pelo ministro Barroso", disse ao se desculpar.
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