POLÍTICA
Bolsonaro preso: defesa contesta Moraes e aponta erro grave
Ministro do STF determinou cumprimento de pena por golpe de Estado

Por Cássio Moreira

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre a decisão de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou, nesta terça-feira, 25, o início do cumprimento da pena do ex-presidente da República por golpe de Estado. Os advogados apontam um "erro grave" por parte do magistrado.
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Segundo Paulo Cunha Bueno, representante de Bolsonaro no processo, Moraes não respeitou o prazo para a apresentação dos embargos infringentes. A defesa alegou que o período valia até a próxima sexta, 28.
"Ainda temos o prazo dos infringentes na sexta-feira. Erro grave sair esse despacho de trânsito em julgado", afirmou o advogado em entrevista a Octávio Mendes, do portal G1.
Decisão de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passe a cumprir, a partir desta terça-feira, 25, a pena pelos crimes cometidos dentro da trama que tinha como objetivo a execução de um golpe de Estado.
"Determino o início do cumprimento da pena de Jair Messias Bolsonaro, em regime inicial fechado, da pena privativa de liberdade de 27 anos e três meses, sendo 24 anos e nove meses de reclusão (em regime fechado) e dois anos e seis meses de detenção", diz trecho da decisão de Moraes.
Demais prisões
Ao longo desta terça-feira, 25, Moraes determinou as prisões dos demais envolvidos no núcleo principal da trama golpista. São eles:
- Alexandre Ramagem (PL-RJ)
- Anderson Torres
- Augusto Heleno
- Almir Garnier
- Paulo Sérgio Nogueira
- Walter Braga Netto (PL)
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