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Flávio insinua que STF usou Francischini para mandar recado ao seu pai

Filho de Jair Bolsonaro alega que colocar em dúvida sistema eleitoral “é um direito”

Publicado quinta-feira, 09 de junho de 2022 às 09:49 h | Autor: Da Redação
“Se alguém disser que o processo eleitoral tem algum problema é isso que vai acontecer, você vai ser cassado, preso. Isso acontece na Coreia do Norte, em Cuba, não era para acontecer no Brasil”, disse Flávio Bolsonaro
“Se alguém disser que o processo eleitoral tem algum problema é isso que vai acontecer, você vai ser cassado, preso. Isso acontece na Coreia do Norte, em Cuba, não era para acontecer no Brasil”, disse Flávio Bolsonaro -

A cassação do deputado estadual do Paraná, Fernando Francischini (União Brasil), na opinião do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), foi uma maneira de o Supremo Tribunal Federal (STF) minar o poder de seu pai, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pelo fato de o parlamentar cassado ser seu aliado. 

“O que fizeram com o deputado Francischini foi uma aberração jurídica sem tamanho, uma perseguição que ele sofreu organizada por algumas dessas pessoas para mandar recado para Bolsonaro”, disse Flávio em entrevista para a CNN Brasil nesta quarta-feira, 8.

Francischini foi cassado porque divulgou notícias falsas sobre urnas eletrônicas, em transmissão ao vivo no Facebook em 2018. Para Flávio, porém, colocar em dúvida o sistema eleitoral, mesmo sem provas, deveria ser um direito. 

“Se alguém disser que o processo eleitoral tem algum problema é isso que vai acontecer, você vai ser cassado, preso. Isso acontece na Coreia do Norte, em Cuba, não era para acontecer no Brasil”, argumentou.

Na semana passada, o ministro do STF, Kassio Nunes Marques, derrubou a decisão do TSE que cassou Francischini, de outubro do ano passado, que teve como placar 6 a 1 pela punição ao deputado. 

No entanto, esta semana, a Segunda Turma do STF derrubou a decisão de Kassio por três votos a dois. Gilmar Mendes, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski votaram por derrubar a decisão de Kassio, enquanto os que votaram por manter a decisão foram o próprio Kassio e André Mendonça, ambos nomeados por Bolsonaro. O presidente da República já criticou publicamente a decisão de derrubar a decisão de Kassio.

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