PRESIDÊNCIA DO SENADO
“Tendência é essa”, diz Lúcio sobre MDB apoiar reeleição de Pacheco
Foi ventilada informação de que MDB apoiaria Pacheco em troca de apoio para a eleição de Renan Filho em 2025
Por Lucas Franco
A menos de três meses da eleição para a Presidência do Senado, uma importante liderança do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Lúcio Vieira Lima, reforçou algumas especulações sobre a possibilidade de a legenda que ele faz parte apoiar a candidatura à reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Presidência do Senado.
“Fui colega de Pacheco [entre 2015 e 2018, na Câmara]. Acho que o perfil dele é o ideal para o momento em que o país vive. Tem um bom trânsito, foi presidente [da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas dos Advogados] da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e a tendência é que se encaminhe para isso”, disse Lúcio Vieira Lima sobre o apoio do MDB à reeleição de Pacheco, em entrevista ao portal A TARDE.
Nesta semana, o colunista do portal Metrópoles, Igor Gadelha, disse que o apoio do MDB a Pacheco poderia vir em troca de alianças para fortalecer uma eventual candidatura de Renan Filho (MDB-AL) para presidir a casa em 2025. “Pacheco já está lá [na Presidência do Senado], é um quadro moderado e o PSD está indo para a base do governo. É um partido grande, como o MDB”, continua o mdbista.
Dois correligionários baianos de Pacheco no Senado, Otto Alencar e Angelo Coronel afirmaram ao A TARDE que as conversas sobre apoio para a votação de fevereiro ainda são embrionárias e que a candidatura do parlamentar mineiro ainda não foi oficializada.
Eleição para a Presidência da Câmara
Na casa legislativa ao lado, a tendência é que também o atual presidente, Arthur Lira (PP), tente a reeleição, inclusive com apoio do PT. Lira disse essa semana que espera garantia de que Lula não irá se opor à sua reeleição. Dois dos deputados federais do PT baiano, Zé Neto e Jorge Solla disseram que não há nada definido e que as conversas sobre a votação estão em andamento.
Transição no Governo Federal
Coordenada pelo vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB), a transição entre os governos de Jair Bolsonaro (PL) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também está em andamento. O petista, que venceu o pleito no dia 30 de outubro, toma posse em 1º de janeiro do ano que vem.
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