POLÍTICA
Demorou, mas chegou: Obama e Michelle declaram apoio a Kamala Harris
Ex-presidente dos Estados Unidos levou cinco dias para declarar apoio à correligionária
Por Lula Bonfim
Depois de cinco dias, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a sua esposa, Michelle Obama, enfim declararam, nesta sexta-feira, 26, apoio público a Kamala Harris, candidata do partido Democrata à presidência norte-americana.
“No início desta semana, Michelle e eu ligamos para nossa amiga Kamala Harris. Dissemos a ela que achamos que ela seria uma fantástica Presidente dos Estados Unidos e que ela tinha todo o nosso apoio. Neste momento crítico para o nosso país, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que ela ganhe em Novembro. Esperamos que você se junte a nós”, publicou Barack Obama nas redes sociais.
“Estou muito orgulhosa da minha garota, Kamala. Barack e eu estamos muito entusiasmados por apoiá-la como candidata democrata devido à sua positividade, sentido de humor e capacidade de levar luz e esperança às pessoas em todo o país. Nós protegemos você, Kamala Harris”, postou Michelle.
Kamala Harris se colocou como postulante à presidência dos EUA no dia 21 de junho, logo após a desistência da reeleição do presidente Joe Biden.
Naquele momento, Barack Obama se posicionou elogiando Biden e demonstrando preocupação com a situação do partido Democrata, mas não emitiu qualquer comentário sobre a substituição dele por Kamala. O silêncio do ex-presidente foi interpretado como um possível interesse dele no lançamento da candidatura de sua esposa, Michelle.
Com o tempo, o nome de Kamala Harris ganhou força no partido Democrata reuniu apoio do número mínimo de delegados da sigla para ser oficializada, antecipando a data prevista para sua nomeação e minando qualquer possibilidade de Michelle Obama disputar a indicação da legenda.
Harris enfrentará nas eleições norte-americanas o ex-presidente Donald Trump, indicado pelo partido Republicano. Bilionário famoso, entre outras coisas pela verborragia e por declarações anti-imigrantes, chegou a levar um tiro na orelha durante um comício no dia 13 de julho. O atentado elevou as intenções de voto do candidato nas pesquisas eleitorais.
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