POLÍTICA
Lula convoca reunião de emergência para discutir tarifaço de Trump
Governo brasileiro avalia aplicar lei da reciprocidade após EUA anunciarem taxa de 50% sobre exportações
Por Da Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião para este domingo, 13, para discutir medidas que o Brasil tomará em relação ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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A medida do presidente estadunidense implantará uma taxa de 50% de impostos à todas as exportações brasileiras e a lei da reciprocidade será discutida, como foi revelado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Além de Lula e Alckmin também participarão da reunião o ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, e o senador Jaques Wagner. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não estará presente por incompatibilidade de agenda, já que a reunião foi convocada em caráter de urgência, mas um representante da sua equipe está presente.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, técnicos do Governo esperam a criação de um grupo de trabalho que proponha medidas de retaliação para barreiras comercias que forem impostas ao Brasil.
Entenda tarifa de 50% imposta ao Brasil
A medida, que terá fortes impactos na economia brasileira e também na economia baiana, surge como uma forma de retaliação ao país devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu na trama dos atos golpistas, no Supremo Tribunal Federal (STF).
“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional”, inicia o texto de Trump.
Na mensagem, o norte-americano considera a relação comercial entre os país como desequilibrada e “longe de ser recíproco”. Nesse sentido, o presidente diz ser necessário o afastamento com o Brasil.
“Entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual”.
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