
Por Cássio Moreira
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá R$ 26,35 bilhões de verbas dentro do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o ano de 2026. O valor ficou estabelecido no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, em votação que ocorreu na sexta-feira, 19.
O Ministério da Previdência Social, uma das principais pastas do governo, terá o maior orçamento, com o valor de R$ 1,146 trilhão, seguido pelo Ministério Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, que terá uma quantia de R$ 302,8 bilhões.
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O segundo ministério citado é responsável por programas sociais, a exemplo do Gás do Povo e Bolsa Família. Entre as pastas de serviços considerados essenciais, o Ministério da Saúde ficou com a maior fatia, com R$ 271,286 bilhões.
O Ministério da Educação terá um orçamento de R$ 233,6 bilhões para o próximo ano. Entre as iniciativas da pasta, está o programa Pé-de-Meia, que destino um valor para os estudantes da rede pública de ensino.
Valores modestos
Na contramão das demais pastas, cinco ministérios terão orçamentos na casa dos milhões: Direitos Humanos, Mulheres, Empreendedorismo, Pesca e Aquicultura, e Igualdade Racial.
Comandado por Anielle Franco (PT), o Ministério da Igualdade Racial terá o menor orçamento da Esplanada dos Ministérios no próximo ano, com R$ 203,4 milhões disponíveis para verbas.
Veja as verbas de cada pasta:
- Ministério da Previdência Social: R$ 1,146 trilhão;
- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 302,8 bilhões;
- Ministério da Saúde: R$ 271,286 bilhões;
- Ministério da Educação: R$ 233,6 bilhões;
- Ministério da Defesa: R$ 142 bilhões;
- Ministério do Trabalho e Emprego: R$ 123,1 bilhões;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública: R$ 26,35 bilhões;
- Ministério da Fazenda: R$ 23,2 bilhões;
- Ministério dos Transportes: R$ 18,75 bilhões;
- Ministério das Cidades: R$ 16,8 bilhões;
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 15,3 bilhões;
- Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional: R$ 12,7 bilhões;
- Ministério da Agricultura e Pecuária: R$ 12,04 bilhões;
- Ministério de Minas e Energia: R$ 8,3 bilhões;
- Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: R$ 6,26 bilhões;
- Ministério das Relações Exteriores: R$ 5,53 bilhões;
- Ministério do Planejamento e Orçamento: R$ 4,88 bilhões;
- Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima: R$ 4,67 bilhões;
- Ministério de Portos e Aeroportos: R$ 3,96 bilhões;
- Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos: R$ 3,95 bilhões;
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: R$ 3,8 bilhões;
- Ministério da Cultura: R$ 3,73 bilhões;
- Ministério do Turismo: R$ 3,2 bilhões;
- Ministério do Esporte: R$ 2,46 bilhões;
- Ministério das Comunicações: R$ 2,3 bilhões;
- Ministério dos Povos Indígenas: R$ 1,31 bilhão;
- Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: R$ 575,26 milhões;
- Ministério das Mulheres: R$ 377,37 milhões;
- Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte: R$ 355,36 milhões;
- Ministério da Pesca e Aquicultura: R$ 270 milhões;
- Ministério da Igualdade Racial: R$ 203,4 milhões
Congresso aprova orçamento
O Congresso aprovou em sessão mista, na sexta-feira, 19, o orçamento da União para o próximo ano, na ordem de R$ 6,5 trilhões. Da quantia, cerca de R$ 1,83 trilhão será destinado para o refinanciamento da dívida pública.
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