POLÍTICA
Oposição mira Angelo Coronel para 2026; senador resiste
Senador ainda sonha com vaga na chapa governista

Por Cássio Moreira

O senador Angelo Coronel (PSD), que tem colocado seu nome como pré-candidato à reeleição nas eleições do próximo ano, é alvo de cobiça da oposição para a montagem da chapa majoritária. Segundo informações obtidas pelo Portal A TARDE, o parlamentar tem resistido às ofensivas.
Uma das fontes, sob anonimato, afirmou ao Portal A TARDE que o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), tem dito nos bastidores que deseja ter Coronel como um dos nomes para as cadeiras em jogo para o Senado, ao lado do ex-ministro João Roma (PL), estabelecendo um contato inicial com ele.

A resistência de Coronel, no entanto, passa pelo cenário difícil para conseguir assegurar um desempenho considerado 'razoável' nas urnas. A mesma fonte afirmou que o senador entende que Roma tem um número de votos maior, por ter garantido a simpatia de uma parcela dos eleitores da direita conservadora.

Com duas cadeiras em jogo, o temor de Coronel seria acabar a disputa em quarto, atrás de Roma e dos petistas Rui Costa e Jaques Wagner, que devem formar com Jerônimo Rodrigues (PT) a 'chapa dos governadores'.
Cálculos da oposição
Uma outra fonte, também sob anonimato, afirmou ao Portal A TARDE que a oposição tem feito cálculos para a eleição do Senado. Uma das apostas, em um cenário pessimista para o bloco, é de que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), será eleito senador com recorde de votos, o que dificultaria ainda mais a vida de ACM Neto nas urnas e, por consequência, Angelo Coronel, em um cenário de mudança de lado.
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Por outro lado, a oposição acredita que, em um cenário Angelo Coronel sendo candidato ao Senado pelo grupo governista, ainda há margem para uma disputa com João Roma pela segunda cadeira, colocando ainda Rui Costa (PT) como franco favorito.

Chapa puro-sangue
Rui Costa (PT) afirmou, em entrevista ao Portal A TARDE, que o termo 'puro-sangue', como tem sido chamada a eventual chapa formada por Jerônimo, ele e Wagner, não cabe no caso específico da majoritária petista.
Segundo Rui, ao ser questionado, os eventuais votos que ele e Wagner terão nas urnas são frutos dos seus legados, independente da situação partidária.
"Quando você vota em pessoas, não dá para falar de puro sangue, você está falando de nomes que são ex-governadores. Não tem questão partidária, se trata de quem é ex-governador e cumprirá um papel com o presidente Lula", afirmou na ocasião.
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