DECISÃO DURA
Moraes nega pedido e mantém prisão domiciliar de Bolsonaro por risco de fuga
Ministro recusou pedido de revogação das medidas cautelares por parte da defesa do ex-presidente

Por Redação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou, nesta segunda-feira, 13, o pedido de defesa do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, para que a prisão domiciliar e as outras medidas às quais o réu foi submetido, fossem revogadas.
Moraes citou que o “fundado receio de fuga do réu” e o “reiterado descumprimento das cautelares” fora pontos principais para que o pedido fosse negado.
No atual momento, Bolsonaro está submetido a um mandado de prisão preventiva domiciliar expedido do inquérito em que o mesmo é investigado por obstrução de Justiça e ameaça ao Estado Democrático de Direito.
No atual momento, Bolsonaro está submetido a um mandado de prisão preventiva domiciliar expedido do inquérito em que o mesmo é investigado por obstrução de Justiça e ameaça ao Estado Democrático de Direito.
Abertura de inquérito
O inquérito que levou Bolsonaro a ficar preso em sua casa e utilizar tornozeleira eletrônica foi aberto para apurar a atuação do ex-presidente em ajudar seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a convencer o governo dos Estados Unidos a aplicar as sanções em autoridades brasileiras.
Leia Também:
Outras medidas aplicadas
Além da prisão, Moraes impôs algumas medidas a Bolsonaro, como receber visitas não autorizadas pelo Supremo, com exceção de seus advogados.
Além disso, o ex-presidente ainda tem outras medidas como:
- não poder utilizar celulares, assim como redes sociais;
- não pode entrar em contato com embaixadores ou representantes diplomáticos de outros países.
Condenação
Bolsonaro ainda foi condenado pelo Supremo por tentativa de golpe de Estado e outros crimes, acumulando uma sentença de 27 anos e 3 meses de prisão, porém a sentença ainda não foi iniciada já que existem recursos esperando para serem julgados.
O que disse a defesa?
No pedido da revogação da prisão domiciliar, os advogados que representam Bolsonaro, Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, argumentaram que a PGR apresentou uma denúncia no inquérito de obstrução de Justiça, porém não acusou o réu neste inquérito.
Visto que não haveria “fundamento mínimo necessário” para manter as medidas cautelares neste processo.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes