LEGISLATIVO
Presidente da Câmara de Salvador desabafa e nega crise com Bruno Reis
"Meu problema é zero. Aqui só vota o que os vereadores querem", disse

Por Gabriela Araújo

O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), findou as especulações sobre qualquer tipo de atrito com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), e com as insatisfações dos seus pares no Legislativo.
“Eu não estou discordando de nada de Bruno não. O meu problema com Bruno Reis é zero, enquanto ele estiver cumprindo com essa Casa tudo o que for garantido, o meu problema com ele vai ser zero”, disse o tucano, que completou ressaltando a independência do Paço:
“Quando eu tenho problema com Bruno Reis, eu sento com ele, converso e e saio de lá resolvido”.
A declaração do chefe do Legislativo foi dada durante sessão ordinária desta segunda-feira, 15, no plenário Cosme de Farias. Na ocasião, Muniz ainda explicou o que é preciso fazer antes de colocar um projeto para votação.
“Primeiro, os projetos para serem tramitados precisam seguir o rito constitucional. Passar pelas comissões. [...] ou uma reunião conjunta com todas as comissões. Primeiro para que a oposição tome pé sobre todos os projetos que serão votados”, afirmou ele.
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Antes, Muniz também reforçou que a posição dos vereadores é soberana no Paço Municipal. “Aqui só vota projetos quando os vereadores quiserem votar. Eu não posso deixar de fazer a vontade dos vereadores [...]”, declarou.
Muniz nega divergência com vereadores
A sequência de sessões canceladas por falta de quórum na Câmara de Salvador também gerou rumores de uma possível insatisfação de uma ala dos vereadores da cidade com a gestão do presidente Carlos Muniz (PSDB).
Ainda na sequência de desabafos, o chefe do Legislativo disse:
Na próxima reunião de líderes, vereador Kiki Bispo, eu vou perguntar quem está insatisfeito comigo sobre o que prometi para eles e não cumpri. Hoje, estou aqui para desabafo
Ele ainda pediu para ser cobrado, em caso de não cumprimento de acordo com os seus pares.
"Porque os que chegarem e falarem que eu falei uma coisa e não cumprir pode me chamar ali no gabinete", concluiu, pedindo desculpas a vereadora Marta Rodrigues (PT) por ter postergado o tempo de fala da edil no púlpito.
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