POLÍTICA
'Vivo para vê-lo no banco dos réus', diz Jean Wyllys sobre Bolsonaro
Ex-deputado federal, Jean Wyllys deu entrevista exclusiva para o Grupo A Tarde, nesta quinta-feira, 18

Por Franciely Gomes e Yuri Abreu

O ex-deputado federal Jean Wyllys, falou, nesta quinta-feira, 18, em entrevista exclusiva ao Grupo A Tarde, sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O liberal recebeu uma pena de 27 anos e três meses, por parte da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento que apurou, entre outros crimes, a tentativa de golpe de Estado.
No último dia 11, foi concluído o julgamento do chamado núcleo crucial da trama golpista que resultou nas depredações do 8 de janeiro de 2023. O placar do julgamento foi de 4x1. Votaram pela condenação os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin. O único voto divergente foi do ministro Luiz Fux.
Para Wyllys, que também deu entrevista ao programa Papo Reto, com Ildázio Jr., na Rádio A TARDE FM, a condenação de Bolsonaro é algo "pedagógico" e afirmou estar "feliz por estar vivo" e acompanhar este momento.
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"[Somos] é um país que nunca puniu facínoras, ditadores, golpistas e torturadores. O nosso país sempre anistiou facínoras. E dessa vez a gente decidiu, como coletividade, que não. A gente elegeu Lula em 2022 numa eleição atacada pela desinformação, pela mentira e ainda assim a gente conseguiu eleger Lula, com a máquina estatal usada para impedir essa eleição de Lula, ainda assim a gente elegeu para ver esses criminosos no banco dos réus. Então, eu estou muito feliz", disse ele.
Relembre julgamento de Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses, sendo 24 anos e 9 meses de reclusão e mais 250 dias-multa. Cada dia multa equivale ao valor de um salário mínimo.
Outros sete réus foram condenados, todos pelo placar de 4x1. Votaram pela condenação os seguintes ministros:
- Alexandre de Moraes;
- Flávio Dino;
- Carmen Lúcia;
- Cristiano Zanin.
- O único voto divergente foi do ministro Luiz Fux.
Além das penas individuais, todos os réus foram condenados ao pagamento solidário de indenização no valor de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, além da perda de mandato do deputado federal Alexandre Ramagem.
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