CRIME BRUTAL
Após requerimento, audiência do acusado de matar Aisha fica sem desfecho
Audiência de instrução de Joseilson Souza da Silva, de 43 anos começou nesta segunda-feira
Por Luan Julião e Victória Isabel
Na manhã desta segunda-feira (09), foi iniciada a audiência de instrução do julgamento de Joseilson Souza da Silva, de 43 anos, acusado pelo estupro e assassinato de Aisha Vitória, de 11 anos, ocorrido há um mês, em Pernambué, Salvador.
Durante a audiência, a defesa do réu apresentou um requerimento que ainda precisa ser analisado. Devido a essa pendência, o tipo de julgamento de Joseilson Souza da Silva ainda não foi definido. O juiz responsável deverá estipular um prazo para a análise do pedido da defesa antes de prosseguir com o processo.
De acordo com o advogado Gabriel Cortes, o requerimento será analisado, e um prazo de 5 dias, tanto para a defesa quanto para a acusação, será estipulado para que as alegações finais sejam apresentadas.
"Após a análise do requerimento da defesa e a juntada do que foi requerido aos autos, o juiz abrirá um prazo de cinco dias para a acusação apresentar suas alegações finais e cinco dias para a defesa apresentar suas alegações finais por escrito", disse.
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Mas o advogado também esclarece que após o termino do prazo, o processo vai retornar para juiz para que a decisão seja tomada, mas sem absolvição ou condenação, mas sim ao tipo de julgamento o réu será submetido.
"Após as alegações finais, o processo seguirá de volta para o juiz, que proferirá a decisão de pronúncia, a qual não absolve nem condena, mas submete o réu ao Tribunal Popular, onde provavelmente ele será condenado", afirmou o advogado.
Relembre o caso:
Moradora do bairro Pernambués, em Salvador, a criancinha de 8 anos, Aisha Vitória, foi encontrada morta a poucos metros de casa, em cima de sacos de material de construção, com os pés e mãos amarrados na manhã do dia 23 de julho.
Após investigações das autoridades, uma boneca e um par de sandálias da vítima foram encontrados na casa do vizinho Joseilson Souza da Silva. Ele foi preso e levado para interrogatório no DHPP, recebendo prisão preventiva dois dias depois.
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