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Adesão pela vacinação contra a dengue ainda é baixa, avalia Sesab

Menos de 15% das doses disponibilizadas foram aplicadas no público-alvo

Publicado sexta-feira, 01 de março de 2024 às 10:12 h | Atualizado em 01/03/2024, 10:44 | Autor: Alex Torres
Foram disponibilizados 170.540 mil doses pelo Governo Federal para 115 municípios
Foram disponibilizados 170.540 mil doses pelo Governo Federal para 115 municípios -

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) classificou como baixa a movimentação até o momento com relação a vacinação contra a dengue. Até o momento, menos de 15% das doses disponibilizadas foram aplicadas no público-alvo. 

De acordo com os dados apresentados pela pasta estadual, foram disponibilizados 170.540 mil doses pelo Governo Federal para 115 municípios baianos. Deste montante, apenas 23.046 já foram aplicadas, equivalente a 13,51%.

Para tentar solucionar essa defasagem, acontece neste sábado, 2 de março, o 'Dia D' de vacinação contra dengue. A ação já acontece em Salvador e algumas cidades baianas, mas, desta vez, irá ocorrer com ampla divulgação nacional.

A Sesab informou ainda que, até o dia 29 de fevereiro, cerca de 23,5 mil casos já haviam sido notificados na Bahia. O número corresponde a um aumento de 179% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Segundo a pasta, já são 64 cidades em que o cenário se torna mais preocupante e a doença passou a ser considerada uma epidemia. O destaque negativo de contaminações segue sendo a sudoeste do estado. 

Até o momento, oito mortes já foram confirmadas em decorrência da doença. O último registro foi divulgado na manhã desta sexta-feira, 1º, no município de Barra do Choça. As cidades de Ibiassucê, Jacaraci, Piripá, Vitória da Conquista e Feira de Santana também tiveram vítimas. 

Cerca de R$ 19 milhões já foram investidos pelo Governo do Estado no combate contra a dengue. O valor serviu na aquisição novos carros fumacês; distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias; apoio nos mutirões de limpeza com o auxílio das forças de segurança e emergência, além da utilização de agentes com bombas costais em diversas cidades; aquisição de medicamentos e insumos; e campanha publicitária e materiais informativos.

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