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SAÚDE

Órgãos infectados por HIV: sócio de laboratório que emitiu laudos é preso

Operação Verum, deflagrada pela Polícia Civil prende responsável por assinar laudos falsos e procura os outros suspeitos

Da Redação

Por Da Redação

14/10/2024 - 8:46 h | Atualizada em 14/10/2024 - 9:40
A unidade atendia 10 outras unidades de saúde mental
A unidade atendia 10 outras unidades de saúde mental -

O sócio do laboratório que emitiu laudos falsos no que resultou no transplante de órgãos infectados por HIV para pacientes foi preso nesta segunda-feira, 14, poela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Identificado como Walter Vieira, o médico ginecologista é responsável técnico do PCS Lab Saleme.

O médico faz parte do grupo de 4 pessoas procuradas pela Operação Verum, deflagrada pela Polícia Civil do RJ. O ginecologista foi autuado como responsável por assinar um dos laudos com o falso negativo para o HIV. Ele é tio do deputado federal Dr. Luizinho (PP).

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“As investigações indicam que os laudos, falsificados por um grupo criminoso, foram utilizados pelas equipes médicas, induzindo-as ao erro, o que levou à infecção dos pacientes. Um dos pacientes veio a falecer, com as causas da morte ainda sob investigação”, disse a Polícia Civil.

Leia também:

>> Ministério decide rever portaria sobre transplantes após infecção

>> Paciente já recebeu falso positivo de HIV em laboratório interditado

>> Caso HIV: Hemorio reavalia amostras de 288 doadores de órgãos

Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) também cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A sede do PCS, em Nova Iguaçu, foi arrombada pelos policiais. O local estava interditado desde a semana passada.

A unidade atendia 10 outras unidades de saúde mental e a polícia investiga se o laboratório falsificou laudos em outros casos além dos transplantes.

Os envolvidos são investigados por crime contra as relações de consumo, associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e infração sanitária.

A Operação se iniciou após investigação da polícia da suspeita de testes forjados, exames de sangue inadequados e sem comprovação de compra de materiais. O problema foi descoberto em 10 de setembro, quando um dos pacientes transplantados apresentou sintomas neurológicos e testou positivo para HIV.

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Tags:

Decon Doação de órgãos Falso Laudo HIV PC

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