PARIS-2024
Porta-bandeira, baiano pode tornar-se maior atleta olímpico do Brasil
Com quatro medalhas, Isaquias Queiroz pode somar mais duas e se isolar na liderança
De Ubaitaba para o mundo, criado ao lado do Rio de Contas, a Bahia terá um grande nome como representante nos Jogos Olímpicos de Paris 2024: Isaquias Queiroz. Nesta edição, o canoísta de velocidade pode se tornar o maior atleta olímpico da história do Brasil, em caso de mais dois pódios.
No extenso currículo, o baiano já soma quatro medalhas em duas edições: duas de prata e uma de bronze nos Jogos do Rio-2016 e uma de ouro nos Jogos de Tóquio-2021. E não para por aí, nesta edição, Isaquias disputará mais duas categorias, a C1 1000m e a C2 500m, podendo subir novamente ao pódio.
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Atualmente, o posto de maior atleta olímpico do Brasil é ocupado por Torben Grael e Robert Scheidt, ambos da vela, com cinco medalhas olímpicas. Entretanto, já aposentados, o ubaitabense pode igualar, ou até mesmo ultrapassar a marca, isolando-se na liderança do ranking. Sobre a possibilidade, Isaquias demonstrou confiança e até mesmo projetou a participação na edição de 2028, em Los Angeles.
“Eu espero poder chegar em Paris e ganhar mais duas medalhas. Eu acho que vai ser muito especial. Mas, quando olho para trás, para ver o reflexo das minhas conquistas ao longo da minha carreira, eu me considero um dos grandes atletas do Time Brasil nos Jogos Olímpicos e Mundiais. Espero chegar em Paris e ganhar mais duas medalhas. Los Angeles vai ser um sonho também, que ainda falta a ser realizado. Mas ganhar essas duas medalhas seria incrível. Acho que todo atleta que veste essas cores tem de ser reconhecido, pelo talento, pela dedicação. Não é fácil. Chegar e representar bem seu país nos Jogos já deveria ser considerado um herói”, disse o baiano ao COB.
Já visto como um grande herói para os brasileiros, Isaquias será porta-bandeira do Time Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos, como anunciado pelo COB na noite desta segunda-feira, 22. Sobre a conquista e reconhecimento, o ubaitabense afirmou se sentir feliz de representar a Bahia e a sua modalidade, que ainda é pouco vista no país.
“Eu fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil. Botar nossas garrinhas para fora. Com certeza, depois de Paris, o pessoal vai ter mais conhecimento sobre essa grande modalidade. É uma experiência incrível poder representar o seu país. Eu tive a oportunidade no Rio de fazer o fechamento. Mas agora, ser o porta-bandeira na abertura, vai ser uma coisa muito especial”, disse o atleta.
Além de Isaquias, a Bahia terá mais 14 oportunidades de medalha, são elas: Bia Ferreira, Keno Marley, Wanderley Pereira, Tati Chagas e Bárbara Santos, do boxe, Guilherme Caribé e Breno Correia, da natação, Rafaelle, da Seleção feminina, Ana Marcela, da maratona aquática, Paola Reis e Ulan Galinski, do ciclismo, Waldenice Conceição, Matheus Nunes e Jack Godman, da canoagem.
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