NOVOS PASSOS
De tornozeleira, Bolsonaro deve ir a encontro da oposição no Congresso
Bancadas do PL e do Novo vão se reunir para alinhar um plano de ação para os próximos dias
Por Redação

Monitorado por tornozeleira eletrônica desde a última sexta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ir ao Congresso Nacional nesta segunda-feira, 21, durante encontro da oposição.
As bancadas do PL e do Novo vão se reunir para alinhar um plano de ação para os próximos dias, dias após a operação contra Bolsonaro. Parlamentares avaliam que, mesmo durante o recesso, quando a temperatura política em Brasília tende a ser mais amena, precisam manter a pressão.
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Por isso, Bolsonaro e os parlamentares vão conceder entrevista coletiva na tarde desta segunda, no Congresso, sobre os desdobramentos da decisão que impôs novas restrições ao ex-presidente.
O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL), diz que os bolsonaristas se manifestarão contra a decisão.
“Vamos receber ao menos 47 parlamentares. À tarde, vamos fazer uma coletiva, que contará com a presença de Bolsonaro. Queremos manter as atividades das Comissões de Relações Exteriores e Segurança da Câmara. Não há nada no regimento que proíba reuniões temáticas. É importante lembrar que estamos em recesso informal, já que não votamos a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Se nos impedirem de nos reunirmos no plenário, alugamos uma caixa de som e faremos um ato público”, disse o deputado ao O Globo.
Final de semana
Bolsonaro passou o último fim de semana em casa, em Brasília, onde não recebeu visitas, mas manteve contato com aliados. Por telefone, o ex-mandatário conversou com o Sóstenes Cavalcante, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o pastor Silas Malafaia.
Nos diálogos, ficou acertado que a bancada bolsonarista precisará manter a atividades, apesar do recesso parlamentar, que teve início na última sexta-feira. Apesar do temor dos aliados, Bolsonaro não voltou a ter contratempos em relação à saúde e deve ir ao Congresso nesta segunda participar de um ato da oposição.
Na última sexta, líderes da oposição pediram a interrupção do recesso parlamentar, como reação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no entanto, negou a possibilidade e disse que as atividades parlamentares serão retomadas no dia 4 de agosto, como estava previsto.
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