EM APUROS?
Com poucos candidatos, deputado prevê crescimento do PL após eleições
Deputado estadual explica estratégia do PL para eleições municipais deste ano na Bahia
Por Gabriela Araújo e Vinicius Portugal
O Partido Liberal, representado peloex-presidente Jair Bolsonaro, apostou na redução do número de candidatos a prefeito e vem investindo em uma “chapa forte” nas Câmaras Municipais para as eleições deste ano. O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) fez uma avaliação sobre o cenário do pleito nesta quarta-feira, 28, em entrevista ao Grupo A TARDE.
“Queremos dar um passo seguro para que a gente possa alcançar esses espaços nas Câmaras dos Vereadores. No caso, onde temos candidatos a prefeito, nós temos realmente a viabilidade de alcançar o objetivo”, afirmou o parlamentar.
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O partido, comandado pelo presidente João Roma na Bahia, optou por se aliar às coligações de candidaturas, a qual julgam como competitivas, nos grandes municípios do estado, a exemplo de Salvador, Lauro de Freitas, Feira de Santana, Vitória da Conquista e entre outros.
O parlamentar destaca o enfraquecimento do bolsonarimo no estado e argumenta que a estratégia mira metas maiores para a sigla, seja em 2026 ou 2028, isto é, nos próximos pleitos.
“Um projeto para se alcançar o seu objetivo no futuro tem que ser um passo de cada vez. Então, hoje, o PL atua desta forma. Vou dar o exemplo de Lauro de Freitas, Lauro de Freitas nós poderíamos ter lançado a minha candidatura a prefeito, a decisão estava nas minhas mãos. Mas, eu entendi que para o bem de Lauro de Freitas, neste momento, seria melhor unir toda a oposição a Moema e lançar uma candidatura mais viável. [...]. O PL, com certeza, sairá muito grande em relação ao que era”, disse o legislador.
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No município, situado na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o PL se aliou ao União Brasil, assim como na capital baiana, e passou a apoiar o nome da candidata Débora Regis.
“Isso tudo foi um acordo conversado dentro do grupo. A ideia do PL é trabalhar sempre para o bem do Estado e das cidades, e não como uma espécie de imposição ou interesse pessoal”, completou.
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