EQUILÍBRIO
Ba-Vis artilheiros! Rivais anotaram 19 gols em cinco clássicos no ano
Bahia e Vitória balançaram a rede em todos os duelos desta temporada
Desde o início desta temporada, os clássicos Ba-Vis têm se mostrado um dos confrontos mais disputados e equilibrados do futebol brasileiro. Até o momento, a dupla já se enfrentou cinco vezes, deixando a marca de 19 bolas na rede, o que representa uma média de quase quatro gols por jogo.
Quase 27% dos gols marcados pelo Vitória na temporada (38) foram contra o Bahia (10), enquanto mais de 47% dos gols sofridos pelo Leão (19) foram diante do rival (9). Até o momento, o Tricolor marcou 56 gols em 2024, 16% deles sobre o Rubro-Negro, e foi vazado 28 vezes, 35% dessas contra o rival.
A quantidade significativa de gols marcados reflete o equilíbrio estabelecido entre o Tricolor e o Rubro-Negro nos confrontos. Com ambos os times balançando as redes adversárias em todos os jogos, o clássico estadual apresentou um nível elevado de competitividade, com três viradas e placares elásticos.
18/02: Vitória 3 x 2 Bahia (virada) - Sétima rodada do Campeonato Baiano, no Barradão;
20/03: Bahia 2 x 1 Vitória (virada) - Sexta rodada da Copa do Nordeste, na Fonte Nova;
31/03: Vitória 3 x 2 Bahia (virada) - Primeiro jogo da final do Baianão, no Barradão;
07/04: Bahia 1 x 1 Vitória - Segundo jogo da final do Baianão, na Fonte Nova;
21/04: Vitória 2 x 2 Bahia - Terceira rodada do Brasileirão Série A, no Barradão.
Destes gols, nove foram anotados pelo lado do Esquadrão de Aço. Éverton Ribeiro e Thaciano marcaram duas vezes cada, já Cauly, Biel, Everaldo, Jean Lucas e Kanu fizeram um gol contra o rival. Do lado rubro-negro foram dez gols marcados, distribuído entre seis jogadores: Alerrandro, Osvaldo, Mateus Gonçalves e Wagner Leonardo colocaram duas bolas na rede cada, enquanto Iury Castilho e Matheusinho marcaram um gol cada.
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Após o empate deste domingo, 21, durante entrevista coletiva, o técnico do Vitória, Léo Condé, destacou a vocação ofensiva das duas equipes e analisou a maneira que os times constroem seus ataques.
“As duas equipes têm uma vocação ofensiva muito grande. O Bahia é moldado naquele jogo de aproximação dos meias, um jogo apoiado e que tem muita movimentação e finalização da entrada da área. Nós temos as nossas jogadas de transição, muita triangulação pelo lado do campo. São duas equipes que têm preocupação em marcar, mas que quando têm a bola não se omitem e tendem a buscar o gol”, disse.
Rogério Ceni, por sua vez, pontuou a fragilidade de seu sistema defensivo como um dos principais fatores para o equilíbrio dos clássicos. “A gente cede gols muito facilmente. Quando conseguimos envolver e jogar do nosso modo criamos dificuldades. São jogos muito equilibrados. Hoje, ao contrário dos outros jogos, estávamos atrás e tivemos força para reagir”, apontou.
Fato é que Bahia e Vitória têm entregado verdadeiros espetáculos em seus confrontos em 2024, ano que marca o retorno do clássico à elite nacional. E os duelos não vão parar por aí, pois ainda está previsto acontecer mais um Ba-Vi, válido pelo segundo turno da Série A do Campeonato Brasileiro. Além disso, há a possibilidade das equipes se enfrentarem na Copa do Brasil.
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