VALEU OU NÃO?
Bolsonaro no STF: "Mauro Cid deu fatos que foram confirmados em juízo"
Advogado de tenente-coronel defende manutenção de benefícios da delação premiada

Por Alan Rodrigues com Redação

O advogado de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, Jair Alves Ferreira, defendeu a manutenção dos benefícios do acordo de delação premiada firmado pelo seu cliente, contrariando a sugestão do Procurador Geral da República, Paulo Gonet, de uma redução menor que a acordada em uma evenual sentença condenatória.
Para o defensor, não há como negar a importância da delação para a acusação, embora a mesma não esteja centrada apenas no testemunho de Cid e nem tudo que foi delatado tenha sido confirmado.
Não há como dizer que ela não tem sustentação. Se ela não tem sustentação, a ação penal também não tem. Não é prova, é meio de obtenção de prova. Mauro Cid deu fatos que foram confirmados em juízo. Nem todos foram confirmados. Isso é o devido processo legal
O advogado sustenta que, no caso de se rever os benefícios oferecidos, diante de toda contribuição que, segundo ele, ampara a acusação, essa ferramenta processual restará completamente desacreditada. "Se fizermos isso, acabou o instituto da delação premiada", disse Jair Ferreira.
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A Primeira Turma do STF julga o núcleo central da investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR), chamado de "núcleo 1". Além do ministro Alexandre de Moraes, o caso está sendo analisado pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Os réus respondem pelos seguintes crimes:
- Golpe de Estado;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Organização criminosa armada;
- Dano qualificado contra o patrimônio da União;
- Deterioração de patrimônio tombado.
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