PRERROGATIVA DE LULA
Wagner: Alcolumbre teve "reação exagerada" sobre Messias no STF
Líder do governo no Senado comentou sobre a indicação do AGU à Corte

Por Gabriela Araújo e Yuri Abreu

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), disse na manhã desta segunda-feira, 1º, que considerou a reação do presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) “exagerada” sobre a indicação do nome do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“A reação do presidente do Senado na minha opinião foi uma reação exagerada. [...]. Espero que tudo corra na normalidade”, disse o petista.
Em entrevista à imprensa, o petista confirmou que está mobilizando seus pares a aprovar a indicação de Jorge Messias à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Estou pedindo voto porque, inclusive, quando houve a indicação do ministro André Mendonça, do ministro Cássio Nunes Marques, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, eu defendi. Tenho certeza que conquistei dentro da bancada do meu partido do PT que nós deveríamos votar. E os dois ministros reconhecem isso. [...]”, afirmou Wagner.
Para Wagner, não há "sentido" que qualquer senador opte pela rejeição ao nome de Messias durante votação no Congresso. A data prevista para o ato e a sabatina é o dia 10 deste mês, como agendado por Alcolumbre.
"Eu só vejo sentido na rejeição se um dos quesitos apresentados na norma: saber jurídico ou ilibada reputação, não for cumprido. Não se trata de uma eleição, é uma indicação do presidente", comentou o líder do Senado.
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As declarações do parlamentar foram dadas antes da cerimônia da Comenda 2 de Julho ao secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré.
Prerrogativa de escolha
O senador ainda voltou a reafirmar sobre a prerrogativa da escolha para ocupar a vacância no STF.
“A prerrogativa do presidente da República de indicação dos membros do Supremo Tribunal Federal é assim e sempre foi assim. Espero que essa não seja a primeira vez porque nunca houve rejeição de indicação”, declarou o senador.
E complementou: “Houve rejeição lá atrás quando Marechal Deodoro resolveu indicar um médico e óbvio que a exigência é ter ilibada reputação e saber jurídico. [...]”.
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