ACIDENTE AÉREO
Professora da UFPR está entre vítimas de avião que caiu
Aeronave saiu de Cascavel, no Paraná, tinha como destino Guarulhos, em São Paulo, mas caiu em Vinhedo.
Por Luan Julião
A professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Silvia Cristina Osaki, estava a bordo do avião que saiu do Aeroporto Regional de Cascavel, no oeste do Paraná, e sofreu o acidente em Vinhedo, São Paulo. Ela é uma das vítimas fatais do incidente.
A universidade, por meio das redes sociais, soltou uma nota lamentando a morte da profissional.
Quem era Silvia Cristina Osaki
Formada em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 1996, Silvia fazia parte do quadro de professores da UFPR desde 2009. Atualmente, ministrava as disciplinas de Zoonoses, Epidemiologia Veterinária, Saúde Pública e Educação para Saúde no setor Palotina. Ela também atuou como coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal no setor e coordenadora do curso de Medicina Veterinária.
Na Prefeitura de Palotina, Silvia Cristina Osaki foi membro do Conselho Municipal de Saúde, do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, da Sala da Situação da Dengue e do Conselho Municipal de Turismo.
Desastre aéreo em SP
Um avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 61 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.
O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.
Estavam na aeronave 4 tripulantes e 57 passageiros no momento do acidente.
O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.
O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.
Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.
O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.
“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal.”
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